QUEM QUEBRARÁ A HEGEMONIA?
OS BENEFICIADOS
Há uma rede de falcatruas destinadas a continuação dessa terrível hegemonia, a tempo sem merecimento. Outrora esses dois clubes com históricos respeitáveis faziam por merecer, criavam grandes elencos capazes de disputar de igual pra igual, com os grandes do Brasil no Campeonato Nacional, mas hoje, seus elencos são iguais a todos do estado, menos na cabeça de seus dirigentes, Federação e arbitragem, que insistem em prevalecer os nomes e camisas deles, em campo. E o destino dos pobres emergentes será no máximo, ser vice Campeão. Em uma retrospectiva desde 2000, verificamos que os dois clubes de maiores torcidas em Belém decidiram apenas em 3 anos: 2001, 2004 e 2005.
FALTA DE RECONHECIMENTO
Enquanto as demais decisões foram com os clubes pobres emergentes: Em 2000 foi o Castanhal, em 2002 foi a Tuna, em 2003 a Tuna, em 2006, Ananindeua, em 2007 a Tuna, em 2008 o Águia, em 2009, o São Raimundo e em 2010, o Águia, como podemos analizar foram disputados sete títulos com os clubes emergentes, mas nenhum teve o sabor de título paraense, fica sempre com eles. Como, não me perguntem. O que nos choca, não é só as armações para que isso não aconteça e que ninguem tire os títulos dos dois, mas, o desprezo da Federação com esses clubes que estão sendo a salvação desse campeonato pobre de espetáculo e de respeito. Porque?
TODO CUIDADO É PUCO CAMETÁ
Surge uma chance para o Cametá vencer o 1º Turno, então acompanharemos para ver o desenrolar dessa história, onde o ultimo confronto será sempre na capital. Mas, os torcedores dos grandes gritam, nós estamos certos fizemos a maior pontuação. Sim, mas como? Vitórias arranjadas por arbitragens? Desespero dos pequenos quando são ultrajados e perdem a cabeça e o jogo, pois os adversários são sempre fortes, dentro e fora de campo. Que fim levará o Cametá nessas duas partidas? Só futebol e garra dentro de campo e Deus impedindo as armações fora e dentro dos palacetes azuis. Amém.
Santarém, 17 de Março de 2011.
Raimundo Gonçalves.
FEDERAÇÃO PARAENSE DE FUTEBOL (FPF) EM APUROS
É o que os quatro cantos do Pará estão comentando, depois do empate entre Independente e Paysandu e a goleada aplicada pelo Cametá no Clube do Remo. Até poderia ser um resultado de surpresas para os de Belém, se não fosse o crescente desempenho dos clubes do interior nesta competição há algum tempo. Quem insiste em não acreditar são os dois clubes mais tradicionais do estado e a Federação, que acham que o futebol paraense só tem valor, se o Remo e Paysandu forem os campeões todos os anos.
Nas barrocadas atitudes vergonhosas cometidas anualmente a favor deles, para que isso sempre aconteça é que levou o nosso futebol ao mais baixo nível do que merecemos nos últimos tempos.
Por que ficarmos novamente batendo na mesma tecla? Pelos abusos feitos a vista de todos, sem nenhum escrúpulo pela federação e a direção de cada clube favorito ao título programado. Irado o presidente do Independente engolia mais um caranguejo vivo, goela abaixo, sobre as mudanças do seu próximo jogo, sem o seu clube tomar nenhum conhecimento pela manobra da FPF para manter o Paysandu vivo para o título. Há quem diga que, o pedido do Independente para o árbitro ser de fora foi uma fronta para a Federação. E por isso muitos desportistas Tucuruienses dizem que tinha dois nomes para o sorteio, mas os dois eram do mesmo da casa para os homens não terem problemas para que o Papão fique classificado. Então, nada difícil para a corriola. Porém, do outro lado eles não estão dormindo as noites que antecipam o jogo do Clube do Remo. Estudando, manobrando, perfidiando, uma solução diabólica futebolística, de como tirar da boca do Mapará, um Leão transformado em camarão no ultimo confronto dos dois. Não será nada fácil, mas eu já vi a Federação espremer pedra e sair leite para os seus apadrinhados, outras vezes. Quisera acreditar que os tempos mudaram e que Independente e Cametá possam driblar todas as armações e mostrar que o interior é também digno de conquistas pela sua galhardia e administração honesta dentro de seus quadros de futebol. Sem desmerecer o Clube do Remo e Paysandu, donos das maiores conquistas e torcidas de dentro da capital, mas deixem acontecer por merecimento.
Santarém, 11 de Março de 2011.
Raimundo Gonçalves.