Times do interior estão em alta e querem se firmar
Ao mesmo tempo em que o Pará vive um momento em que ideias separatistas ganham corpo, com direito até a consulta popular já agendada, em outros aspectos esse espírito de mudança também fica evidente. No futebol, que hoje terá a disputa do returno regional entre Cametá e Independente - dois clubes do interior -, já se verifica um fenômeno parecido.
Remo e Paysandu, que sempre dominaram as paixões dos paraenses, começam a sentir, ainda que não haja um levantamento específico sobre isso, uma retração de suas torcidas, enquanto os chamados times emergentes ganham a simpatia dos torcedores das localidades em que estão sediados. Mas, será que o fenômeno é passageiro? O que falta para que as equipes do interior se fortaleçam, ganhem ainda mais público e se mantenham com as próprias pernas?
De acordo com o presidente do Cametá, Fernando Camarinha, por enquanto a ordem é conseguir êxito com o que se tem em mãos, para, se tudo der certo, alçar voos mais audaciosos e arrebanhar mais seguidores. “Temos que ganhar e ir para a Série D”, anseia. Sobre a dependência financeira, é esperançoso. “Estamos trabalhando pensando nisso, em se libertar. Vamos lançar o nosso sócio-torcedor com dois mil títulos. Justo para ter uma renda extra, não depender só de prefeitura, que é quem nos ajuda. No segundo semestre, a gente passando para a Série D, estamos atrás de patrocinadores. Queremos patrocínio mensal, não cota única, como temos no momento. Mas, como a gente se agarrava em qualquer coisa , o que viesse era bem-vindo”, considera.
Camarinha reclama até mesmo do pouco espaço que a imprensa destina aos emergentes. “Você vê que o nosso espaço é mínimo. Agora falam até do Piauí, por causa do Remo. Mas isso, com o tempo, os clubes vão ganhando espaço”, acredita.
Da torcida interiorana, a reportagem conversou com José Carlos Alves, 21 anos, que veste a camisa do Galo Elétrico. Ele afirma que chegou a torcer para o Paysandu, mas virou a casaca. “É o time da cidade em que eu moro. Está mais perto da minha realidade. Acho que o caminho é esse, para um Estado grande com o nosso. A tendência é que os clubes do interior ganhem torcedores insatisfeitos com Remo e Paysandu. Mas isso vai depender do comportamento desses times (emergentes)”, ressalta o torcedor.
Diário do Pará
Remo e Paysandu, que sempre dominaram as paixões dos paraenses, começam a sentir, ainda que não haja um levantamento específico sobre isso, uma retração de suas torcidas, enquanto os chamados times emergentes ganham a simpatia dos torcedores das localidades em que estão sediados. Mas, será que o fenômeno é passageiro? O que falta para que as equipes do interior se fortaleçam, ganhem ainda mais público e se mantenham com as próprias pernas?
De acordo com o presidente do Cametá, Fernando Camarinha, por enquanto a ordem é conseguir êxito com o que se tem em mãos, para, se tudo der certo, alçar voos mais audaciosos e arrebanhar mais seguidores. “Temos que ganhar e ir para a Série D”, anseia. Sobre a dependência financeira, é esperançoso. “Estamos trabalhando pensando nisso, em se libertar. Vamos lançar o nosso sócio-torcedor com dois mil títulos. Justo para ter uma renda extra, não depender só de prefeitura, que é quem nos ajuda. No segundo semestre, a gente passando para a Série D, estamos atrás de patrocinadores. Queremos patrocínio mensal, não cota única, como temos no momento. Mas, como a gente se agarrava em qualquer coisa , o que viesse era bem-vindo”, considera.
Camarinha reclama até mesmo do pouco espaço que a imprensa destina aos emergentes. “Você vê que o nosso espaço é mínimo. Agora falam até do Piauí, por causa do Remo. Mas isso, com o tempo, os clubes vão ganhando espaço”, acredita.
Da torcida interiorana, a reportagem conversou com José Carlos Alves, 21 anos, que veste a camisa do Galo Elétrico. Ele afirma que chegou a torcer para o Paysandu, mas virou a casaca. “É o time da cidade em que eu moro. Está mais perto da minha realidade. Acho que o caminho é esse, para um Estado grande com o nosso. A tendência é que os clubes do interior ganhem torcedores insatisfeitos com Remo e Paysandu. Mas isso vai depender do comportamento desses times (emergentes)”, ressalta o torcedor.
Diário do Pará

