Na movimentação, Mano Menezes protegeu os seus atletas, levando o exercício para a metade do campo que fica mais afastada da área designada para a imprensa, onde não é possível ouvir o que se fala dentro de campo, por exemplo. Mesmo assim, o descontentamento de Robinho com sua nova condição era visível. No treino, o atacante não mostrou nenhuma vez o seu senso de humor característico.
No fim do treino, ao contrário de outros dias, Robinho não ficou em campo para treinar finalizações - em treinos anteriores era comum vê-lo brincando com os colegas, tentando acertar o travessão. Robinho foi um dos primeiros a deixar o gramado. Calado, sério, ele entrou na van que faz o transporte dos jogadores até o hotel e ficou esperando até os outros atletas chegarem.
O comportamento de Robinho foi uma extensão do que já havia ocorrido logo depois do jogo, quando ele não quis parar para dar entrevistas. “Não acho que jogador tenha que ficar satisfeito. Acho normal que até se recolha um pouco. Não vejo nenhum absurdo na postura dele”, disse Mano. (AE)

