25 anos proporcionado vários tipos de espetáculos, uns emocionantes, outros nem tanto. O Colosso do Tapajós foi o palco mais requisitado para eventos colossais, de partidas de futebol a celebrações ecumênicas. Nele se ouvia gritos de louvores e aplausos a jogadores. Domingo a Rita Peloso deveria ter oferecido um bolo de 25 metros com o perfil da nova maquete do Colosso para repartir aos torcedores, que estavam no estádio torcendo pelo São Raimundo e pelo futebol santareno, acho que a comemoração merece?
As lembranças dos desportistas da cidade, do pequenino estádio Elinaldo Barbosa, recebendo tantos clubes de nomes nacionais como: Flamengo, Vasco, Botafogo, Madureira, América,entre outros. Era um espetáculo proporcionado pelos grandes craques que vinham mostrar seus valores dentro do nosso campo, e dos nossos representantes, São Raimundo, São Francisco e América, os mais solicitados na época, nossos craques não deixavam a desejar pelos seus talentos com a bola nos pés. Então se dizia: “Temos grandes jogadores em Santarém, mas não temos em campo a altura deles e dos que vem aqui jogar.”
Então começou o grande sonho a se realizar, com o saudoso Élvio Fonseca, desportista ímpar do nosso futebol, qual conseguiu um patrimônio para fazer o campo do seu Fluminense, onde hoje é a Universidade UEPA. E numa negociação amigável pelo bom relacionamento que tinha com o então manda chuva da política paraense Jarbas Passarinho, o campo do Fluminense foi doado para se fazer o Centro Social Urbano, e o governo construiria um estádio para o tricolor de Élvio Fonseca, que se chamaria Passarinhão. Até aqui é o meu conhecimento, contado pelo próprio saudoso amigo Élvio Fonseca. Agora, como foi parar nas mãos do governador Jader Barbalho, esse projeto anos depois, não temos conhecimento, mas, aí estar o fabuloso Colosso do Tapajós. Que foi inaugurado em 11 de Março de 1987. Com a partida entre o São Raimundo e São Francisco, uma partida mais que especial, reuniu as duas maiores força do nosso futebol para inaugurar o melhor e mais bonito estádio do Oeste do Pará. Como sempre foi um jogo pegado e cheio de nervosismo, pois nenhuma equipe queria perder naquele dia histórico para o nosso futebol, e para agradar os deuses da bola, a grande partida ficou no 1x1. Valdir Almeida escrevendo seu nome nesta história fazendo o primeiro gol para o São Francisco e o número um da história do estádio, enquanto Hermes fazia o gol de empate para o São Raimundo. Tinha tantos torcedores no estádio, que o comentário gracioso de todos os presentes é que ali estavam mais de 25 mil pessoas. Foi exagero, não sei? Por que nunca se sabe o que real neste estádio, a não ser a sua beleza arquitetônica e a sua clorofila em tapete de gramado. Porém, a quantidade de torcedores que adentra ao estádio é impossível sabermos o real de pessoas, nunca satisfaz o torcedor, que sempre vê a mais do que são divulgados. Até a capacidade é controvertida, desde o início na sua inauguração. Primeiro foi dado à capacidade de 21. 254 torcedores, depois não seria mais esta informação correta, e sim, 17. 500. Mas, já podemos ouvir bem outra de 20. 000. Afinal, isso pouco interessa a quem deveria manter esta informação correta, porém, hoje já somos informados, que depois da pequena reforma de elevação de geral para arquibancada, neutralizando todo resto da geral ficou em 12. 500.
Não devemos nos preocupar com a capacidade neste momento, que apenas o Leão passa por bons momentos, com o pouco futebol que o São Raimundo vem jogando, não precisamos de tanto lugares para torcedor. Quem eleva a arrecadação e espaço dentro do Colosso é o sucesso dos clubes tradicionais, por enquanto vamos torcendo que se mantenha pelo menos a metade da capacidade do estádio pelos torcedores hoje, não muito contente com a desenvoltura do seu clube.
Colosso do tapajós, neste Domingo deve ser bem comemorado o seu aniversário pelo que hoje ele representa de notoriedade para o seu público e para os próprios clubes que aqui visitam. O que os tapajônicos lamentam é os desencontros de tomadas de decisões, contra a sua capacidade de ser um palco para partidas de futebol legal. Há sempre controvérsias encontradas nele, para torná-lo impróprio quanto a sua integridade adequada aos seus usuários, enquanto na mesma modalidade no futebol é aceitável campos sem a mínima estrutura de segurança, nem para arbitragem, jogadores e torcedores em outros locais do mesmo campeonato parecem até uma perseguição ao majestoso Colosso do Tapajós.
É visível a preocupação, que achamos válida, ao torcedor, mas somente no Colosso do Tapajós?
Nesta comemoração dos seus 25 anos de fundação, o Colosso do Tapajós, também já foi palco e recepcionista de grandes clubes do Brasil e percebemos que todos nós temos orgulho pelo nosso Colosso do Tapajós, quando ele é enaltecido pela qualidade, principalmente do seu belo gramado. Mas, para isso continuar assim, todos devem saber do sacrifício que é manter esse tapete verde como referencia da sua beleza e da qualidade do toque de bola para os atletas que nele jogam.
Há uma equipe que trabalha incansavelmente para isso acontecer e pouquíssima gente sabe desses valores. Estão no dia a dia, pesquisando e removendo as parte atingida depois de uma partida, enfrentando um sol fervoroso ou uma chuva abrangente. E as condições de trabalho, com referência a outros estádios bonito como ele é grande. É preciso muita dedicação e amor ao futebol para se conseguir mostrar ao público e ao mundo, a beleza que só os mais humildes conseguem fazer através do seu empenho e trabalho com prazer para que todos desfrutem do majestoso Colosso do Tapajós, como nosso orgulho no futebol. São eles: Fabrício, administrador, Seliney, Tecnica de segurança, Assunção e Pedrinho Moreira, Auxiliares técnicos, Osman, técnico agrícola, Johny, Ivailton, Kleuber, auxiliares e Sebastião (Ceará), Eraldo e Manoel, artistas da limpeza.
É verdade que o nosso Colosso do Tapajós melhorou, do que era na época administrado pelo estado, mas muita coisa ainda tem que ser feito para melhorar mais. Porém, ficamos felizes quando vimos dentro do estádio na sala de aquecimento, várias crianças em aula de ginástica com a professora Cristiane Pessoa, onde tomamos conhecimento que outras aulas estão acontecendo todas as Segundas feiras e Quarta feiras, pela parte da manhã e pela parte da tarde.
Terças e Quintas à noite. Aos poucos esperamos que o nosso aniversariante Colosso do Tapajós, depois de cada espetáculo proporcionado pelo seu gigante físico estrutural, também seja aproveitado para a educação e formação sociais a alunos, que tanto precisam de um espaço que está absoleto. E que seja cumprida a promessa do atual governador para a conclusão total do estádio e com certeza será muito mais aproveitável ao público santareno, não só para o futebol. Parabéns Colosso do Tapajós.
Johny, Pedrinho Moreira, Osman, Ivailton, Kleuber e Assunção.
Santarém, 11 de Março de 2012
Raimundo Gonçalves