Por: Raimundo Gonçalves
SÃO RAIMUNDO E A PROVA DOS 9-5
Terminou a rodada final, agora é o quadrangular decisivo para se conhecer os dois clubes que ficarão para disputar o 1º lugar do 2º turno. O Pantera, um dos favoritos para jogar seus jogos decisivo em casa, caiu diante do 2º quadro do Paysandu, enxertado com poucos titulares. A expectativa para os clubes emergentes era o Clube do Remo não ficar em 1º lugar, mas também perdeu. Cametá, como é um peixe que come quieto, jogou o seu feijão com arroz e saboreou a boa comida sobrando na mesa. Já o Galo (Independente), colocou esparadrapo nos esporões, deixou algumas penas caídas no chão, colocou sangue na crista e se fingiu de vítima acidentada pelo Pantera. Enganou o Leão, que pegou duas bicadas nos olhos ficou cego no jogo, e perdeu. E o Pantera? Chegou com pinta de Rei da Selva em Belém, com um time de primeira, reluzindo a pele preta para intimidar. O Papão, com medo de decepcionar outra vez, os mais as 20 dúzias de torcedores, colocou em campo o Papãozinho. Se perdesse, os poucos alvi-celestes e diretores, tirariam uma bronca, que o time era de segunda. Depois do jogo, o Paysandu jogou um futebol de primeira e o São Raimundo, um futebol de segunda. 3X1, para o Paysandu. Sábado, o São Raimundo joga contra o Cametá no Colosso, e o jogo decisivo para se classificar será em Cametá. Cabe ao Pantera vencer e convencer, em casa. Para trazer a classificação do jogo em Cametá. Nos seus dois últimos jogos com o Mapará, não ganhou nem aqui e nem lá. Mas, não podemos duvidar do Pantera. Já ganhou do Paysandu, que disputará o título paraense, já ganhou do Independente, 1º colocado do 2º turno e já ganhou do Clube do Remo, então, é tempo de desbancar o Mapará, que ainda não ganhou. Aí sim, o torcedor vai dar razão, da falta de futebol contra o Paysandu, no Domingo. Esse negócio de dizer, que decisão em casa não é tudo, eu também acho. Mas é preciso fazer bem o dever de casa. Então, vamos ganhar bem, no próximo Sábado e depois desbancar o Cametá na sua casa. Elenco tem para ganhar o jogo.
Raimundo Gonçalves


